No dia 06/09/2023 às 14:13 foi Realizado na Câmara dos Deputados uma Audiência Pública para Discutir as Demandas da Segurança Privada.

Atendendo ao Pedido Realizado pelo Conselho Nacional da Segurança Privada – CONASEP , a Deputada Federal Rosângela Reis protocolou o Requerimento REQ 56/2023 para a realização de uma audiência pública para promover o debate sobre as demandas da Segurança Privada, com o intuito de aprimorar projetos de leis apresentados a comissão que visa a valorização dos Profissionais da Segurança Privada., sendo o CONASEP convidado para participar a mesa.
Na audiência publica compareceram:
1 – Giovane Rodrigues da Silva, Presidente do Conselho Nacional da Segurança Privada – CONASEP (participação remota);
2 – Mirian Macedo Sousa, Presidente do Conselho Nacional da Segurança Privada – CONASEP-MULHER;
3 – Thaiza Mota da Silva Ferreira, Vice-Presidente do Conselho Nacional da Segurança Privada – CONASEP – MULHER; e
4 – Alan Hassem Salvatierra, Diretor Jurídico do Conselho Nacional da Segurança Privada – CONASEP.
Foi abordado diversas matérias super relevantes na audiência, tais como:
- Carteira Nacional de Vigilantes – CNV
- Segurança em Eventos Sociais
- Aumento da Escolaridade
- Reconhecimento da Atividade de Risco
- Aumento das Penas – Crimes cometidos contra os Agentes de Segurança
- Piso Salarial dos Bombeiros Civis
- Preservação da Nomenclatura Bombeiro Civil
Entre os assuntos as lideranças do CONASEP MULHER destacaram que as mulheres enfrentam uma série de desafios e adversidades dentro dos setores de segurança privada e bombeiro civil, muitos dos quais são comuns a várias áreas profissionais. Alguns desses problemas incluem:






Sub-representação e preconceito de gênero: Historicamente, esses setores têm sido dominados p
or homens, o que pode levar a preconceitos e estereótipos de gênero. Mulheres muitas vezes enfrentam barreiras para ingressar nessas profissões e podem ser sub-representadas em cargos de liderança.
Discriminação e assédio sexual: Mulheres podem enfrentar discriminação de gênero no local de trabalho, incluindo assédio sexual por parte de colegas de trabalho, superiores ou clientes. Isso pode criar um ambiente de trabalho hostil e afetar negativamente sua segurança e bem-estar.
Falta de apoio e redes de suporte: As mulheres podem enfrentar dificuldades para encontrar mentores e colegas de trabalho que as apoiem e as ajudem a enfrentar os desafios específicos que enfrentam nesses setores dominados por homens.
Equilíbrio entre vida profissional e pessoal: Como em muitas profissões que exigem horários irregulares ou plantões, as mulheres na segurança privada e no bombeiro civil podem enfrentar dificuldades para conciliar suas responsabilidades profissionais com as demandas de suas vidas pessoais e familiares.
Falta de políticas e programas de inclusão: A falta de políticas e programas específicos para promover a igualdade de gênero e apoiar as mulheres nessas profissões pode dificultar sua capacidade de avançar na carreira e prosperar no local de trabalho.
Abordar esses desafios requer um compromisso contínuo com a promoção da igualdade de gênero, a criação de ambientes de trabalho inclusivos e o combate à discriminação e ao assédio. Isso pode envolver a implementação de políticas antidiscriminatórias, programas de treinamento em sensibilização de gênero e a promoção de modelos de liderança feminina.